INTRODUÇÃO: A Doença de Parkinson (DP), segundo distúrbio neurodegenerativo mais comum, afeta aproximadamente 4% da população global com mais de 60 anos. Ela ocorre devido a agregação da proteína ?-sinucleína (?-syn) em neurônios dopaminérgicos na substância negra, causando a perda progressiva desses, e se manifesta por sintomas motores, como tremor de repouso e bradicinesia, e não motores, incluindo disfunção gastrointestinal e cognitiva, sugerindo uma possível conexão intestino-cérebro. Novas estratégias complementares, como o Transplante de Microbiota Fecal (TMF), vêm sendo desenvolvidas, visto que a maioria dos casos é resultante da interação entre fatores genéticos e ambientais. Logo, a comunicação entre o sistema nervoso entérico (SNE) e o central (SNC), influenciada pela microbiota intestinal (MI), mostra-se como um viés inovador para o manejo desse distúrbio. OBJETIVOS: Analisar a influência da MI na manifestação da DP, destacando fatores de piora ou melhora da condição, bem como influências ambientais que impactam nessa relação.