O vírus da hepatite B é transmitido por meio da pele e/ou mucosa lesionada, relações sexuais e via parenteral. A hepatite B é considerada um dos problemas de saúde pública mais relevantes do mundo, onde 5% da população é portadora do vírus, além de ser uma das doenças sexualmente transmissíveis mais importantes do planeta. O estudo tem por objetivo traçar um perfil epidemiológico dos casos de hepatite B de 2014 a 2018 no Estado da Bahia, Brasil. É estudo de caráter epidemiológico, quantitativo-descritivo, transversal e retrospectivo, que utiliza dados de domínio público. As variáveis epidemiológicas analisadas foram o número de casos, sexo, cor/raça, faixa etária, forma clínica, zona de residência e fonte/mecanismo de infecção. Durante os anos de 2014 a 2018 foram notificados um total de 2.993 casos. Em relação a distribuição de notificações por sexo, 1.413 casos eram do sexo masculino e 1577 do sexo feminino. A distribuição de casos de acordo com a cor/raça, a população com cor parda foi a mais dominante, com uma diferença significativa, sendo notificados 1.636 casos. A distribuição dos casos conforme a faixa etária, demonstrou que a população com idade de 20 a 39 anos apresentaram o maior índice de prevalência, com 1.597 casos registrados. Em relação as formas clínicas, a hepatite crônica/portador foi a mais prevalente, com um total de 2.525 notificações. A distribuição por zona de residência analisou que a zona urbana foi a área de maior prevalência, apresentando 2.383 notificações. De acordo com a fonte de infecção, o meio de transmissão mais frequente foi o sexual, contabilizando 794 casos. O presente estudo amplia o conhecimento das doenças e seus aspectos epidemiológicos.