INTRODUÇÃO: A pandemia do novo coronavírus (COVID19) foi reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em março de 2020, levando diversas autoridades governamentais a tomarem decisões de contenção ao alastramento da doença, dentre elas o isolamento social. Diante disso, a população brasileira passou a ter dificuldades na realização das práticas de atividades físicas. OBJETIVOS: Relatar uma experiência vivenciada pelos residentes de educação física no desenvolvimento de práticas corporais e educação em saúde durante sala de espera com os usuários de uma Unidade Básica de Saúde do município do Crato, Ceará. MÉTODOS: Trata-se de um relato de experiência sobre ações de promoção e educação em saúde, com os usuários das salas de espera, em uma unidade básica de saúde na cidade de Crato-CE. Essas ações foram desenvolvidas por residentes do programa de Residência Multiprofissional em Saúde Coletiva da Universidade Regional do Cariri - URCA em parceria com a Secretaria de Saúde do Município. RESULTADOS: A população do estudo foi composta aproximadamente por 20 pessoas, na faixa etária de 20 a 70 anos de idade, de ambos os sexos. Identificou-se que o perfil da população era de pessoas com comorbidades de baixa renda e com baixo grau de escolaridade. Foi possível observar o empenho dos participantes nas atividades desenvolvidas além de proporcionar ao indivíduo presente na ação, um relaxamento e consequentemente uma diminuição da ansiedade e estresse durante o tempo de espera por atendimento. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Diante do cenário atual, resgatar a importância da participação da comunidade junto ao sistema de saúde público, torna-se um desafio. Pensando nisso as atividades propostas na sala de espera vem como meio de aproximação, humanização e conhecimento das fragilidades apresentadas nas expressões corporais de cada usuário participante.
PALAVRAS-CHAVES: Atividade Física. COVID-19. Sala de espera.