Introdução: A cultura de segurança é concebida como um conjunto de valores,
atitudes, competências e comportamentos que determinam o comprometimento com
a gestão da saúde e da segurança. Objetivo: Analisar na literatura como a cultura de
segurança do paciente em cuidados intensivos é avaliada pelos profissionais de saúde.
Método: Trata-se de uma revisão integrativa realizada em duas bases de dados: LILACS
(Literatura Latino-Americana em Ciências da Saúde) e Medline (Medical Literature Analysis
and Retrievel System Online). A questão norteadora se fundamentou na estratégia PICo e
foram usados os descritores DeCS (Descritores em ciências da saúde) e MesH (Medical
Subject Headings) para busca nas bases de dados sendo selecionados 12 estudos para a
amostra da revisão integrativa. Resultados: Foram identificadas ferramentas para avaliação
da cultura de segurança do paciente, fortalezas e fragilidades da cultura de segurança do
paciente em terapia intensiva, cultura de segurança do paciente em terapia intensiva e
fatores associados. Conclusão: Verificou-se neste estudo a necessidade da participação
ativa de gestores e profissionais no desenvolvimento de uma cultura justa, bem como
constitui um diagnóstico para a implementação de ações eficazes para a melhoria da
segurança do paciente. Dessa maneira, torna-se possível discutir e elaborar estratégias
para melhorar a segurança nas instituições de saúde, garantindo, assim, um cuidado com
qualidade.