A educação em saúde é caracterizada por um conjunto de políticas e estratégias que permite a troca de conhecimentos individuais e coletivos, objetivando alcançar uma atenção à saúde na qual visa amenizar ou sanar as necessidades do sujeito, melhorando a sua qualidade de vida. As ações educativas em saúde podem ser concretizadas nos mais diversos equipamentos sociais, dentre eles, as instituições de ensino. O presente estudo objetiva relatar a experiência de acadêmicas de Enfermagem durante ações educativas sobre saúde física e mental com crianças e adolescentes. Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, sobre sete encontros educativos com duas turmas de crianças e adolescentes de uma escola pública, com faixa etária entre 11 e 13 anos. As temáticas abordadas foram: transtornos mentais, autoestima, sono e tecnologias e primeiros socorros. O público-alvo se mostrou bastante interessado em discutir e refletir sobre as temáticas, relatando suas vivências pessoais, sendo ativos e interativos uns com os outros. Muitos afirmaram ter sintomas relacionados com os transtornos psicológicos apresentados, principalmente, a ansiedade, sendo que um número significativo relatou experiências cotidianas associadas. Destaca-se que a metodologia das atividades permitiu a interação e a participação ativa dos alunos, trazendo-os para o debate. A educação em saúde na escola é de suma importância para os alunos, professores e gestores, pois é uma ferramenta para a promoção da saúde e prevenção de agravos. Na escola, ela estimula crianças e adolescentes para a construção de conhecimentos acerca da saúde física e mental, contribuindo com a formação da autonomia coletiva e individual, com a participação reflexiva e a transformação social.