A COVID-19, doença causada pelo retrovírus SARS-Co-V-2, detectado em humanos desde o final de 2019, tem levado milhões de pessoas à morte ao redor do planeta, e afetado de forma significativa o estado de saúde mental da sociedade em geral. A atual situação acaba por ocasionar sofrimento psicológico e social afetando a capacidade de enfrentamento por parte da sociedade, sendo as sequelas deixadas pela pandemia maiores que o número de mortes. Portanto, o objetivo deste estudo foi reunir dados e informações sobre a maneira como a pandemia de COVID-19 tem afetado a saúde mental da população e quais as intervenções se fazem necessárias ou estão sendo realizadas. Para este trabalho foi realizado um estudo qualitativo, de natureza básica com objetivo descritivo-explicativo. Foi realizada pesquisa bibliográfica sistemática em plataformas de indexação de artigos e periódicos. Durante eventos como epidemias e pandemias, um número esmagador de indivíduos é acometido fisicamente pela enfermidade, as consequências disto podem ser a experiência de reações emocionais intensas, entre elas a ansiedade, o medo e a solidão implicada por internações e afastamentos. No entanto a quantidade de pessoas que têm a saúde mental afetada ou comprometida chega a superar a soma de infectados, pois mesmo aqueles que não contraem o vírus experimentam sofrimento mental por causa do contexto geral, e não apenas isso, como as consequências dos transtornos de saúde mental também podem perdurar por mais tempo do que a pandemia em si.