O transtorno afetivo bipolar como todos os transtornos mentais precisam de acompanhamento e tratamento com equipe a multiprofissional nos serviços especializados em saúde mental com intuito de minimizar os impactos da doença na vida pessoal, familiar, social e ocupacional. Tendo em vista esses impactos, é importante o uso dos diversos recursos disponíveis (farmacológico e não farmacológico). Diante disso, o enfermeiro ganha um destaque e autonomia nesse momento cuidando e inserindo os familiares no processo terapêutico do paciente bipolar. O presente trabalho tem como objetivo geral descrever as contribuições do enfermeiro como mediador entre o familiar e o paciente com transtorno bipolar. Trata-se de uma revisão bibliográfica na qual a busca aconteceu através do Portal da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), além da Biblioteca Virtual e Física do Centro Universitário São Lucas (UNISL) localizado no Município de Porto Velho/RO, utilizando-se ainda o instrumento metodológico PICoS com intuito de responder à seguinte pergunta norteadora: “Quais evidências científicas há na literatura a respeito das contribuições do enfermeiro como mediador entre o familiar e o paciente com transtorno Afetivo bipolar”. Após a pesquisa bibliográfica e a partir dos critérios de inclusão e exclusão, o material utilizado na pesquisa teve um recorte temporal entre 2000 até 213, obtendo 16 referências. Observa-se a importância do enfermeiro como mediador entre o familiar e o paciente com transtorno afetivo bipolar através do cuidado, educação em saúde, grupos terapêuticos, pautados no acolhimento e na humanização.