O simples, embora complexo fato de envelhecer causa mudanças desde o nível fisiológico até o nível social. Incluídas nessas mudanças, está a abordagem do sexo, que se refere a gênero e à sexualidade que consistem em características natas. Este trabalho objetiva descrever os principais desafios encontrados por enfermeiros para atuarem sobre a sexualidade idosa. Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa, natureza básica, exploratória quanto aos objetivos e bibliográfica quanto aos procedimentos. A análise dos dados ocorreu por meio de leitura analítica. Como resultados tem-se que todos os trabalhos apresentaram crenças, tabus e preconceitos sociais da família e do próprio idoso quando se falou da sexualidade deles. Há uma grande evidência também de que as mudanças físicas e mentais influenciam na sexualidade. Os componentes físicos e mentais, como alterações corporais, alterações senis, perda de lubrificação e virilidade são intensos e alteram a sexualidade na velhice. O convívio social se mostrou eficaz no desenvolvimento da sexualidade idosa em todos os estudos, os que viviam em casa, mas com amplo contato social e/ou familiar, ou os institucionalizados, que se relacionam, muitas vezes entre si, com relações homoafetivas, nas instituições destinadas para mulheres. Conclui-se que os principais desafios para os enfermeiros lidarem com a sexualidade idosa, se encontram nas crenças e tabus da enfermagem e dos próprios idosos. As mudanças físicas e mentais no envelhecimento senil quanto senescente tornam o processo de sexualidade idosa mais desafiador para a enfermagem.