RESUMO: Os países em desenvolvimento enfrentam mudanças significantes nos padrões alimentares, marcadas pela substituição dos alimentos in natura ou minimamente processados de origem vegetal, e preparações culinárias à base desses, por produtos industrializados. No Brasil, percebe-se o desequilíbrio na oferta de nutrientes e a ingestão de calorias em excesso. Ressalta-se a necessidade do acompanhamento do consumo de alimentos ultraprocessados, e dos efeitos negativos que podem causar na saúde. Tendo como objetivo avaliar o consumo de alimentos industrializados e o perfil antropométrico dos funcionários de uma Unidade de Saúde da Família (USF) em Salvador-Ba; A amostra foi representada por 34 funcionários de uma Unidade de Saúde da Família (USF) em Salvador-Ba. Utilizou-se como instrumento de coleta Questionário de Frequência Alimentar (QFA), avaliando-se a frequência do consumo de ultraprocessados semanal. Os dados antropométricos referentes ao estado nutricional foram peso, altura e circunferência da cintura; Observou-se um alto consumo de alimentos ultraprocessados, refletindo em maior prevalência de sobrepeso (64,71%) entre os funcionários, e risco muito aumentado para DCNT’s segundo a CC, entre as mulheres atingindo 68,18%; Diante dos resultados encontrados, nota-se que os alimentos industrializados estão presentes na alimentação da maioria dos avaliados, e que o consumo destes alimentos tem relação com a inadequação de peso e circunferência da cintura, que são preditores para o desenvolvimento de DCNT’s.