A reforma psiquiátrica com o intuito de induzir a desinstitucionalização nas políticas públicas, criticando as estratégias hospitalocêntricas que eram responsáveis pelo desrespeito de vários direitos humanos e de inúmeras mortes. Este artigo aborda sobre o processo de desinstitucionalização no Brasil e as dificuldades enfrentadas por essa temática. Objetivou-se nessa revisão a importância de discorrer sobre desospitalização, desassistência e a desinstitucionalização. Através de uma revisão narrativa da literatura que buscou discutir acerca das estratégias para desinstitucionalização como forma de tratamento aos pacientes com transtornos mentais. Desse modo, foram encontrados 12 artigos que serviram de base para a fomentação da pesquisa, desses, 3 foram selecionados para compor a discussão acerca da problemática proposta. Três temas serviram de pilares para os resultados encontrados sendo eles; a importância da Reforma Psiquiátrica no Brasil, o conceito de desinstitucionalização e Reinserção social. Conclui-se dessa forma que o processo de desinstitucionalização ainda é um processo que precisa de apoio político para que assim consiga fincar bases no contexto brasileiro, por outro lado, apesar de ainda ser um tema muito frágil e pouco discutido, é notório que trouxe inúmeros benefícios para as pessoas com transtornos mentais e a saúde mental brasileira como um todo, e com o apoio de políticas públicas e a participação social conseguirá trazer inúmeros avanços no âmbito da saúde para o país.