Introdução: A senescência além de ser um processo natural é multifatorial, caracterizado por alterações metabólicas, bioquímicas, fisiológicas, psicológicas, e, portanto, funcionais. Fatores ambientais, sociais e culturais envolvendo o estilo de vida, estão ligados à saúde ou patologia durante o envelhecimento. Vale ressaltar que de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, no Brasil, até 2025 o percentual de indivíduos com idade superior a sessenta anos passará de 8,9% para 18%. A prevenção do adoecimento está ligada a dieta adequada e prática de exercícios físicos; nesse contexto, a existência de efeito platô deverá ser considerada para promoção de modificações necessárias e eficazes na prática nutricional que envolverá novas intervenções estratégicas alimentares. Objetivo: compreender a relação do efeito platô com fatores associados ao envelhecimento. Materiais e métodos: O estudo é uma revisão de literatura do tipo narrativa de caráter descritivo. Foram selecionados artigos nas bases de dados Scientific Eletronic Library Online (Scielo), National Library of Medicine (PUBMED) e Google Acadêmico no período de maio a junho de 2021. Resultados: O estudo demonstrou que além da adaptação do metabolismo, o efeito platô também está associado à descontinuidade de adesão a dietas, e as modificações alimentares necessárias; onde nas mulheres, o platô geralmente é atingido aos setenta e cinco anos, e nos homens ocorre em torno dos sessenta e cinco anos. Conclusão: Evidências apontam para a importância da adoção de mudanças no estilo de vida, incluindo hábitos alimentares saudáveis para a prevenção de doenças e controle do peso; incidindo as necessárias alterações nos acompanhamentos nutricionais, para garantia de longevidade saudável e aumento da expectativa de vida, por meio de atitudes preventivas e interventivas.