Este trabalho teve como objetivo avaliar o conhecimento dos acadêmicos de Enfermagem sobre a prática da fitoterapia como alternativa terapêutica. Trata- se de uma pesquisa quantitativa com delineamento transversal, não experimental. A coleta de dados foi realizada entre agosto de 2020 e maio de 2021, utilizando um formulário eletrônico contendo perguntas objetivas sobre o conhecimento acerca do uso dos fitoterápicos e plantas medicinais. Participaram do estudo 37 acadêmicos, dos quais 67,5% sabem a diferença entre fitoterápico e planta medicinal e suas formas de uso (59,5%). Não sabem a parte da planta a ser utilizada (56,8%) nem os riscos do uso indiscriminado (51,4%) ou como orientar os pacientes acerca dos riscos e benefícios da fitoterapia (89,2%), não sabendo citar medicamentos provenientes de plantas medicinais (76,3%). Todos os entrevistados consideram ser importante que o profissional de saúde tenha conhecimento sobre o tema, contudo não possuem na grade curricular de seu curso, disciplinas que abordem sobre o uso da fitoterapia como alternativa terapêutica. Diante dos resultados, nota-se a necessidade da inserção de disciplinas na formação acadêmica que abordem o tema, fornecendo o conhecimento técnico e científico para que os estudantes e futuros profissionais possam orientar o uso adequado, os riscos e benefícios da prática.