Introdução: a comunidade de bissexuais, gays, travestis, lésbicas, transexuais e transgêneros se destina a promover a diversidade das culturas baseadas em identidade sexual e de gênero. A realidade heteronormativa acompanhada da discriminação atuam negativamente nesses indivíduos, ocasionando problemas físicos e psicológico. O acesso dessa população à saúde é marcado por dois obstáculos primordiais: a discriminação e a heteronormatividade institucional. Objetivo: identificar na literatura, estudos que contemplem como se dá a atenção à saúde mental das minorias sexuais e de gênero. Método: revisão integrativa de literatura, realizada entre abril e maio de 2020, com busca nas bases de dados LILACS, PUBMED e SciELO. Os critérios de inclusão foram segundo os resumos, dentro do período de 2010 à 2015. Resultados e discussões: a identidade de gênero e sexual são condições que expõe essa população à um processo complexo de discriminação e exclusão, dos quais derivam o acesso não integral à saúde. Além disso, tratam-se de indivíduos mais propensos a sofrerem violência física e verbal em que estudos corroboram que a discriminação e a violência são fatores negativos para a saúde mental das minorias sexuais. Entretanto, a busca por ajuda mostrou-se como um ponto positivo entre homossexuais, os quais buscam significativamente mais por psicoterapias. Considerações finais: salienta-se a necessidade de estudos que contemplem a saúde mental dessa população; maior proximidade dos profissionais da saúde com as redes de apoio psicossocial, políticas públicas e problemáticas específicas dessa população. Conclui-se que a atenção à saúde desses usuários não se dá de forma integral.