O termo Síndrome Metabólica (SM) é definido como um transtorno complexo associado a riscos cardiovasculares e ocasionados por situações clínicas como dislipidemias, alterações no metabolismo da glicose, aumento da circunferência da cintura e alteração da pressão arterial (PA), que podem contribuir para o desenvolvimento de aterosclerose, hipertensão e diabetes mellitus tipo II. Como a SM tem grande impacto sobre a qualidade e a expectativa de vida, nesse sentido, a avaliação de parâmetros socioeconômicos, estilo de vida sedentário, tabagismo e etilismo, laboratoriais (glicemia, triglicerídeos, HDL), antropométricos (peso, altura e circunferência abdominal), podem contribuir para diagnóstico precoce, prevenção e intervenção da predisposição SM em uma população com alterações nas condições habituais, como os estudantes universitários. Embora haja evidências do impacto da SM na saúde da população jovem, existem poucos estudos acerca da identificação da prevalência dessa condição clínica em grupos específicos. Diante dessa realidade, o objetivo deste estudo foi comparar os parâmetros de diagnósticos utilizando os critérios da Declaração Provisória Conjunta Harmonizada (HJSS), Federação Internacional de Diabetes (IDF), Programa Nacional de Educação em Colesterol e Painel de Tratamento para Adultos III (NCEP/ATIII).