Em Wuhan na China, foi identificado os primeiros casos de uma doença causada pelo novo coronavírus, a COVID-19. Alterações cardiovasculares em indivíduos com COVID-19 podem significar prognóstico ruim e precisam de intervenções rápidas e especializadas. Deste modo, este estudo objetivou identificar a evolução histórica dos principais coronavírus, a fisiopatologia e manifestações clínicas da COVID-19, diagnóstico, terapia e prevenção, assim como, a relação com o sistema cardiovascular. Trata-se de uma revisão narrativa da literatura, a qual consiste em uma análise ampla de estudos com o objetivo de descrever e contextualizar sobre um assunto específico. Foi determinada a evolução histórica dos principais coronavírus humano com importância clínica no mundo, desde o primeiro o HCoV-229E em 1966, ao SARS-CoV-2, último a ser descoberto. Este vírus pode ser transmitido através de gotículas, aerossóis e por contato. Acredita-se que o SARS-CoV-2 liga-se a enzima conversora de angiotensina 2 (ECA2), esse é considerado o mecanismo fisiopatológico da COVID-19. O diagnóstico da infecção pode ser realizado através de exames laboratoriais e de imagem. Um alvo significativo da COVID-19, além do sistema pulmonar é o cardiovascular. Neste contexto, diversas são as teorias sobre o desenvolvimento das complicações cardiovasculares da COVID-19. Os mecanismos fisiopatológicos ainda não estão suficientemente esclarecidos, o que dificulta o processo diagnóstico e as intervenções da equipe multiprofissional.