A paralisia de Bell é a causa mais comum de paralisia dos neurônios motores da face. Os sinais desta doença são amplos, entretanto, comumente a apresentação clínica do distúrbio envolve fraqueza unilateral dos neurônios motores do nervo facial, acompanhada de sintomas de dor pós-auricular, disgeusia, mudança subjetiva na sensação facial, hiperacusia, hipersensibilidade ou dor facial e epífora. As características clínicas na face manifestam-se como apagamento das pregas fisionômicas, desvio da comissura labial para o lado sadio, falta de enrugamento da fronte, logoftalmo e alargamento da fenda palpebral. Há uma escassez de pesquisas clínicas que evidenciem a efetividade da eletroestimulação na melhora das manifestações da paralisia facial de Bell, requerendo claramente o direcionamento de terapêuticas conservadoras, de baixo custo e resolutivas para o gerenciamento de manifestações orofaciais em pacientes acometidos por paralisia facial, deste modo, o objetivo deste relato de caso clínico foi demonstrar a eficácia da eletroestimulação para o tratamento da paralisia de Bell recorrente. Este relato de caso clínico aborda a eficácia da técnica de eletroestimulação direcionada a um paciente com paralisia facial de Bell recorrente atendido na clínica-escola do Centro Universitário Estácio Unimeta Rio Branco, no estado do Acre. O projeto foi submetido para análise do Comitê de Ética em Pesquisa, recebendo aprovação através do Parecer Consubstanciado nº 4.806.058 da Faculdade São Lepoldo Mandic – Campinas. Este relato de caso clínico evidencia que a eletroestimulação associada a exercícios terapêuticos caseiros mostra-se como uma modalidade eficiente para reabilitação das lesões motoras ocasionadas por paralisia de Bell.