As Unidades de Terapia Intensiva (UTI) são um espaço destinado a pacientes graves, porém, recuperáveis, onde são realizados tratamentos especializados e contínuos. Por ser um local de máxima tecnologia, isso reflete bastante na assistência prestada, trazendo consequências ao relacionamento interpessoal da família usuário-profissionais.
A humanização representa um conjunto de iniciativas que visam à produção de cuidados em saúde, capazes de conciliar a melhor tecnologia disponível com promoção do acolhimento. A equipe tem papel fundamental no apoio ao familiar, estando este percebendo diversas formas como a família pode reagir à nova situação e de que modo a enfrenta.
Diante disso essa pesquisa tem o seguinte objetivo geral: Analisar a percepção dos familiares acerca da humanização da assistência de enfermagem na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Municipal de Imperatriz. Através dos seguintes objetivos específicos: Verificar a ótica dos familiares dos pacientes internados na unidade de terapia intensiva quanto ao atendimento prestado pela equipe de enfermagem; conhecer o entendimento dos familiares sobre a importância da comunicação da equipe de enfermagem com o paciente no processo de humanização; traçar o perfil socioeconômico dos familiares de pacientes internados na unidade de terapia intensiva e sua correlação ao entendimento acerca da importância da assistência humanizada.
Trata-se de uma pesquisa de caráter exploratório, utilizando-se da técnica de pesquisa de campo, de caráter quantitativo, onde se utilizou um questionário escolhido como o instrumento.
Diante disso, os resultados mostraram que quanto ao perfil sociodemográfico, os familiares eram em sua maioria do sexo feminino, com idades entre 26 e 46 anos, casadas, com nível de escolaridade médio. Com relação ao nível de conhecimento sobre humanização, a maioria relatou não possuir conhecimento sobre como ocorre a humanização dentro da UTI, porém considera que esse processo melhora a saúde de seu ente familiar.
Desta feita, é percebível que há um déficit por parte da equipe de enfermagem em trabalhar mais na execução de uma assistência humanizada, envolvendo além da equipe, os familiares também, pois com a participação da família junto a equipe no tratamento do paciente, trarão uma recuperação mais rápida e eficaz, além de melhora o atendimento.