O estudo objetivou adentrar a presença de sintomatologias que indicam o desenvolvimento ou características da síndrome de Burnout em policiais militares. A metodologia foi baseada na abordagem quantitativa, exploratória e descritiva, utilizando-se de questionário. Os dados foram coletados no final de abril e no começo do mês de maio de 2020, a amostra do estudo foi constituída por 42 policiais militares lotados no 9° Batalhão de Araguatins-To. O estudo incluiu somente os policiais lotados na instituição que atenderam aos critérios de inclusão/exclusão. A pesquisa foi aprovada e autorizada pelo comitê de ética sob o parecer de número 3.689.565. A análise dos dados apontou prevalência da síndrome de burnout em policiais militares do sexo masculino, que vivem com companheiro, com faixa etária média de 42,83, com nível superior em sua maioria e tempo de serviço maior que 20 anos. Praticam atividade física e não tem conflitos interpessoais. A dimensão mais comprometida foi a despersonalização, seguido pela exaustão emocional e diminuição da realização profissional. O trabalho apresenta tanto impactos positivos quanto negativos a saúde humana. Se por um lado provoca momentos de satisfação, bem- estar e motivação o desenvolver das tarefas, por outro, possui diversos agentes estressores que podem causar o desgaste físico e emocional, causando uma desestabilização do trabalhador.