A prevalência da síndrome metabólica (SM) é significativa entre populações negras e quilombolas no Brasil, com variações em fatores sociodemográficos e componentes de risco. Apesar da baixa trigliceridemia ser considerada um fator protetor em grupos negros, estudos destacam que isso pode levar ao subdiagnóstico da SM, especialmente devido a critérios diagnósticos que não contemplam particularidades étnicas. Trata-se de uma revisão narrativa, com o objetivo de explorar e sintetizar o conhecimento disponível sobre a relação entre a população negra, a saúde e a SM.