O presente trabalho visa, a partir de estruturas políticas decoloniais como o quilombismo e a afrofuturismo, discutir a promoção de novas possibilidades de vida para a população preta. Essas possibilidades que estão além do que são ofertadas pelas políticas de Estado que ainda se assujeitam as normas de um inconsciente colonial capitalístico, fazendo com que a população preta seja ainda a mais vulnerável e com menos acesso a promoção de saúde, mental e física. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi entender como o quilombismo e a nova vertente do afrofuturismo reverberam na construção de políticas que fomenta o direito a saúde mental de um grupo historicamente excluído, mas que sempre encontrou formas de criar dispositivos para garantir a sua existência e resistência.