A escravidão no Brasil tratou-se de um monopólio de poder no qual as pessoas eram submetidas e designadas como escravas. Os escravos eram tratados como mercadorias, destituindo-os de sua origem local, de sua cultura familiar e social, e de seu poder sobre si mesmo. O sistema escravocrata no Brasil vigorou de 1530 a 1888, período no qual os métodos e as profissões de cura, medicinais ou não, se desenvolveram no país. Deste modo, visamos relatar aqui os tratamentos utilizados pelos escravos durante o século XIX. Este estudo trata-se de uma revisão bibliográfica qualitativa na qual utilizamos de livros e artigos científicos que aboradavam as palavras chaves “Escravo” e “Saúde”, e que se referiam aos métodos de tratamento utilizado no referido período. No período oitocentista brasileiro, houve grande dificuldade de se estabelecer uma medicina legal, não só pela ausência de profisssionais formados legalmente, mas pela imensa atuação de profisiionais informais que atuavam frequentemente nas diversas áreas da saúde da época. Este estudo apresentou terapêuticas praticadas pelos escravos no século XIX, além de explanar o processo saúde-doença em qual a população escrava e a sociedade brasileira se encontravam, neste período.