O conceito histórico de ergonomia e sua etimologia transfigurou-se desde seu surgimento em função de uma série de paradigmas que nela se interrelacionam, entretanto, o bojo estrutural desta ciência que é propiciar melhorias nas condições de trabalho mitigando ou neutralizando patologias psicofísicas e musculoesqueléticas, bem como assegurar a economicidade nas organizações e concatenar este coletivo de percepções relacionadas ao ambiente laboral, bem como a fatores individuais, com vista a proporcionar ao trabalhador condições favoráveis e saudáveis à execução do labor, manteve se. A ciência ergonômica em seus vários desdobramentos ao longo da história, desenvolveu-se amparada pelas características produtivas de cada decurso da história, mas, como supracitado, sempre focada na garantia do acréscimo produtivo que se faz diretamente proporcional a ampliação do bem estar dos profissionais, mesmo que esse bem estar não seja o foco principal da atuação gerencial. O trabalho proposto é fruto de estudos à cerca da história da Ergonomia Física, através de Revisão Sistemática dos conceitos dessa ciência que se alteraram na mesma medida em que o seu pragmatismo também se alterou, bem como dos impactos destas mudanças nos indivíduos e nas organizações produtivas como um todo.