O estado crônico de hiperglicemia no diabetes mellitus (DM) está comumente associado a danos na retina. A retinopatia diabética (RD) é caracterizada pelo surgimento de alterações microvasculares, intrarretinianas e edema na retina. Objetivo deste estudo é analisar e integrar por meio da produção científica nacional e internacional, artigos que destaquem a importância do diagnóstico precoce da RD e disponibilizar orientação aos profissionais, com ênfase nos achados da fundoscopia e critérios de classificação da RD. Metodologia: esse estudo se caracteriza como revisão integrativa da literatura. Critérios de inclusão: artigos publicados no período de 1998 a 2020. Optou-se por dar preferência aos artigos originais, estudos de revisão e revisão sistemática sobre o tema. Critérios de exclusão: todos os artigos que não se obteve acesso integral ao texto, artigos indexados anterior ao ano de 1998, artigos que tratassem em sua maior parte da abordagem terapêutica farmacológica, perfil epidemiológico do diabetes, relato de caso e ensaio clinico. Resultados e discussão: destacam-se duas principais formas de RD: a Retinopatia Diabética não proliferativa (RDNP) e Retinopatia Diabética Proliferativa (RDP). A primeira fase: retinopatia de fundo, onde se encontra a presença de microaneurismas capilares, edema da retina, exsudatos e hemorragia. A segunda fase é conhecida como pré-proliferativa, com a presença de áreas de infarto na retina com isquemia ou exsudato do tipo algodonosos. A fase proliferativa é caracterizada por neovascularização da retina, disco óptico e íris. Conclusão: com intuito de tratar e prevenir complicações irreversíveis causadas pela RD é necessária avaliação oftalmológica freqüente com a realização de exames para avaliação de acuidade visual corrigida, tonometria, realizar mapeamento de retina sob midríase medicamentosa através de oftalmoscopia binocular de forma indireta, além de biomicroscopia utilizando lâmpada de fenda.