INTRODUÇÃO: A prevalência da Síndrome Metabólica na população é, aproximadamente, 4 vezes maior nos portadores de Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2), destacando-se dentre os demais constituintes da SM por possuir sérias complicações vasculares, neurais e infecciosas. Estes agravos são responsáveis pelo desenvolvimento de complicações nos pés dos diabéticos, a exemplo da Síndrome do Pé Diabético, considerada a principal causadora dos transtornos na integridade física e mental do paciente e dos elevados custos com hospitalização. OBJETIVO: Este estudo objetiva esclarecer a fisiopatologia, manejo, recomendações e implicações acerca da Síndrome do Pé Diabético, uma complicação do Diabetes na Síndrome Metabólica. METODOLOGIA: Realizou-se uma busca bibliográfica para aferir os artigos, sendo consultadas as bases de dados PubMed, SciELO, Lilacs e Science direct. A pesquisa foi feita por meio do cruzamento entre os descritores: “Síndrome Metabólica”; “Diabetes Mellitus”; “Pé Diabético”. RESULTADOS: Observou-se que a hiperglicemia plasmática danifica os vasos sanguíneos e nervos periféricos, prejudicando a perfusão tecidual e a perda de função sensorial, motora e autonômica, em especial nos membros inferiores. Esse déficit aumenta o risco de úlceras nos pés, podendo evoluir para infecções persistentes, amputações e óbito. O controle metabólico, rastreio e manejo correto do paciente portador do Pé Diabético têm papel decisivo na progressão e no sucesso do tratamento multiprofissional, sendo direcionado às necessidades de cada paciente. CONCLUSÃO: É notório o impacto funcional, social e econômico para os indivíduos e serviços de saúde devido a necessidade de cuidados prolongados. Por isso, é imprescindível a incorporação das ações clínico-preventivas sobre o Pé Diabético pelos profissionais de saúde para melhores resultados na prevenção, promoção e recuperação da saúde da população que possui essa enfermidade ou risco para desenvolvê-la.