O estudo analisa a evolução dos indicadores epidemiológicos da hanseníase no Brasil entre 2015 e 2022, utilizando dados do SINAN. Houve redução na detecção de casos novos, especialmente em menores de 15 anos, indicando avanços no controle da transmissão. No entanto, a proporção de casos com grau 2 de incapacidade física aumentou, evidenciando falhas no diagnóstico precoce. Apandemia deCOVID-19impactouanotificação de casos em 2020. A Estratégia Nacional para o Enfrentamento da Hanseníase 2023–2030 propõe metas para reduzir a transmissão e incapacidades, mas esforços adicionais são necessários para alcançar tais objetivos.