Objetivo: Avaliar o nível de conhecimento dos estudantes de duas escolas públicas de Belém-PA sobre hanseníase. Métodos: Trata-se de estudo transversal, descritivo, conduzido com 434 indivíduos, de ambos os sexos, idade de 15 a 24 anos. Os alunos foram investigados quanto ao nível de conhecimento sobre hanseníase. Para isso, utilizou-se um formulário com dez perguntas acerca da forma de transmissão, sinais e sintomas, diagnóstico, tratamento, bem como prevenção da doença. Todos os dados obtidos foram tabelados em um banco de dados e analisados em programa Excel para formação de tabelas. O estudo foi aprovado por Comitê de Ética. Resultados: 208 do sexo masculino e 220 do feminino. Foram três perguntas com o maior número de acertos e três com maior número de erros. Vários alunos possuem déficit de conhecimento sobre a hanseníase, mas a maioria tem boa noção sobre a necessidade de ser examinado por um médico, caso alguém da família esteja doente, além de ter discernimento sobre o modo de transmissão e possibilidade de deformações corporais. No entanto, ainda há um preconceito e estigma social sobre o isolamento de pacientes. Conclusão: ressalta-se a necessidade e fortalecimento de políticas de educação em saúde voltada para adolescentes, a fim de melhorar o conhecimento em hanseníase e os tornarem multiplicadores.