A educação em saúde é fundamental para a qualidade de vida de crianças acometidas pela alergia à proteína do leite de vaca (APLV), por orientar seus cuidadores e evitar os episódios de reações alérgicas. Essa doença é cercada de preconceitos e noções errôneas, não só entre leigos, mas também entre profissionais de saúde. Desejando transformar esse cenário, um grupo de estudantes integrantes de um projeto de extensão realizava atividades educativas sobre APLV presencialmente nas escolas do município de João Pessoa-PB, mapeando dúvidas comuns e desfazendo preconceitos e confusões sobre o tema. Devido à pandemia do novo coronavírus, a equipe foi obrigada a repensar a sua estratégia de atuação, sendo a alternativa mais plausível remanejar tais atividades educativas para o meio virtual. Assim, a rede social Instagram® surgiu como uma ferramenta para o compartilhamento de informações científicas sobre APLV com interessados na temática. A adaptação da equipe a tal remanejamento foi natural e bem sucedida, porém esse novo formato apresentou limitações, a exemplo de não alcançar o público dos que menos conhecem a doença e não estão engajados, além de deteriorar o diálogo, pilar da educação popular em saúde. Resta a necessidade de se desenvolverem novas formas de se atingir um público mais abrangente e aperfeiçoar a comunicação.