A segurança do paciente é definida como a redução a um limiar, minimamente aceitável, do risco de dano desnecessário relacionado à assistência à saúde. No Brasil, em 2013, foi instalado o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP), através da Portaria n° 529 do Ministério da Saúde, que visa corroborar a qualificação da assistência em saúde em todo o território do país. Dessa forma, fica instituído, no artigo 5° da portaria, como objetivos do PNSP a elaboração de protocolos, guias e manuais relacionados à segurança do paciente, capacitação de profissionais e equipes de saúde, implementação de vigilância e monitoramento de eventos adversos, entre outros objetivos. Por isso, se objetivou investigar na literatura científica disponível, quais são os fatores associados aos erros na administração de medicamentos pela a equipe de enfermagem e qual o impacto desses eventos adversos na Segurança do Paciente. Para tanto, se realizou uma revisão integrativa, método sistemático que busca sintetizar e integrar pesquisas anteriores sobre um determinado tema. Essa abordagem envolve uma análise rigorosa e crítica da literatura científica existente, com o objetivo de obter uma compreensão abrangente e atualizada do assunto em questão. Observou-se que os fatores associados aos erros de medicação foram encontrados em todas as etapas do processo, sobretudo durante o processo de prescrição médica, dispensação e farmacovigilância, administração e preparado. Dessa forma, para além de identificar e prevenir a ocorrência de erros de medicação, urge a necessidade de incluir junto a educação permanente em saúde, a política de incentivo de notificação desses erros e a partir desses dados elaborar novos protocolos e diretrizes que proporcionem uma melhora da segurança no processo medicamentoso, minimizando ou até mesmo zerando os eventos adversos por falha nas medicações.