A Associação Internacional de Uroginecologia (IUGA) e a Sociedade Internacional de Continência (ICS) definiram em conjunto IU como queixa de qualquer perda involuntária de urina. O tratamento para pessoas que sofrem de IU é o treinamento dos músculos do assoalho pélvico, da bexiga e outras abordagens conservadoras, sendo essas intervenções de baixa complexidade e economicamente viáveis. No presente estudo objetivou-se descrever os impactos causados pela Incontinência Urinária. Os problemas urinários se tornam objeto de ampla reflexão por acarretarem problemas na vida social, emocional e sexual, impactando sobre a qualidade de vida e proporcionando sentimentos de negatividade como depressão, superestimação ou subestimação do problema e vergonha, dentre outros sentimentos que vão levar à exclusão social. Causa incapacidades e limitações na atividade física e, nos casos mais graves, limitação das atividades sociais que acarretam morbidade entre as mulheres afetadas, como alterações psicossociais, sexuais, a exclusão do meio social, além da tendência de diminuir a ingestão de líquido, podendo causar infecção urinária e impacto no sistema renal. O estomaterapeuta na reabilitação da pessoa com incontinência vem ganhando cada vez mais espaço na prática clínica. De tal modo é a exigência do mercado de trabalho, a permanência de profissionais qualificados, empoderados e proativos, com a competência para rapidamente incorporar tecnologias e dar soluções às complexas questões dos processos de produção em saúde.