O parto acarreta alterações fisiológicas e psíquicas importantes na vida de uma mulher, sendo uma experiência única, acompanhado por sentimentos diversos a depender da individualidade de cada parturiente. Sentimentos como ansiedade e medo associados à dor são recorrentes. A equipe de enfermagem, por prestar uma assistência continuada à parturiente pode ser atuante no uso das práticas integrativas e complementares (PICs) como métodos não farmacológicos para alívio da dor, refletindo na diminuição dos sentimentos negativos atrelados à experiência do parto. As PICs, estabelecidas pelo Ministério da Saúde em maio de 2006, surgem como uma alternativa acessível e de baixo custo benefício. Diante disso, o uso das PICs pela equipe de enfermagem obstétrica garante uma assistência pautada na humanização, um cuidado holístico e centrado nas necessidades da parturiente, além de fortalecer o protagonismo feminino, reduzindo os impactos maléficos da tríade dor-ansiedade-medo. Fisiologicamente, as PICs promovem a efetividade das contrações, reduz o período expulsivo e diminui a necessidade de recorrência às técnicas invasivas durante o trabalho de parto. Ressalta se a importância de que a equipe de enfermagem apropriese das PICs, compartilhando o conhecimento científico através de estudos acerca destas práticas, e o estímulo à docência para o ensino sobre as PICs como métodos efetivos para uma boa condução do trabalho de parto.