A febre Chikungunya é causada pelo vírus da chikungunya (CHIKV), pertencente ao gênero dos Alphavirus, e à família Togaviridae. Ela é uma arbovirose, que tem como transmissão vetorial a picada das fêmeas de mosquitos do gênero Aedes (Aedes aegypti e Aedes albopictus). A febre Chikungunya afeta diretamente o status socioeconômico de várias regiões, por não haver uma vacina eficaz contra ela. Sendo assim necessário que haja vigilância, principalmente em regiões endêmicas dessa arbovirose. O controle do vetor é a única maneira de reduzir as infecções. Diante do exposto, a abordagem desenvolvida nesse estudo teve como objetivo avaliar os aspectos epidemiológicos da febre de Chikungunya no estado Ceará. Este trabalho trata-se de um estudo epidemiológico, descritivo, retrospectivo, de corte transversal, a partir de dados secundários registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), e disponibilizados no site do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Durante o ano de 2021, de acordo com os dados obtidos pelo SINAN, foram registrados 5.316 casos de febre Chikungunya no estado do Ceará. O menor número de notificações, ocorreu no mês de janeiro, com 84 notificações. Com relação às notificações por sexo, os indivíduos mais acometidos pela arbovirose foram do sexo feminino. Em relação à faixa etária dos pacientes com febre de Chikungunya, os adultos com idade entre 20 a 39 anos apresentaram maior prevalência da patologia. Pode-se, desse modo, perceber que a situação epidemiológica do Estado do Ceará, relacionado a febre Chikungunya, continua um preocupante problema de saúde pública, sendo necessário um maior incremento para o controle e o combate aos focos do vetor.