RESUMO: A osteoartrite (OA) é uma das condições musculoesqueléticas mais prevalentes e incapacitantes, especialmente em idosos, com a dor crônica sendo um desafio central que afeta drasticamente a qualidade de vida. Uma revisão de literatura recente, abrangendo o período de 2017 a 2023 e realizada na base de dados PUBMED, investigou a eficácia da neuroeducação no manejo da dor em pacientes com OA. Dos 2,895 artigos potenciais, apenas 20 foram selecionados para análise, incluindo 15 estudos randomizados e 5 revisões sistemáticas. Os resultados destacam a eficácia da abordagem da neurociência no tratamento da dor associada à OA, especialmente em casos crônicos, com os estudos sendo classificados como de alta qualidade. No entanto, apesar desses resultados promissores, persistem desafios clínicos, particularmente em relação à integração dessa abordagem com programas de exercícios personalizados, necessários para otimizar o manejo da condição. Embora os avanços na compreensão da fisiopatologia da OA tenham sido significativos, a gestão efetiva da dor ainda é um desafio considerável. Nesse contexto, a neuroeducação surge como uma abordagem inovadora, integrando princípios da neurociência na educação e cuidados de saúde, oferecendo potencial para melhorar o bem-estar físico e mental dos pacientes com OA. Portanto, a neuroeducação pode representar uma ferramenta promissora no manejo da dor em pacientes com OA, proporcionando esperança para uma melhoria significativa na qualidade de vida desses indivíduos.