Introdução: As infecções sexualmente transmissíveis são um importante problema de saúde pública entre os adolescentes que cumprem medidas socioeducativas privativas de liberdade. Objetivo: Avaliar o conhecimento de adolescentes internos de uma unidade socioeducativa da cidade de Rio Branco-Acre sobre as infecções sexualmente transmissíveis. Materiais e Método: Trata-se de um estudo descritivo observacional, de corte transversal, com abordagem quantitativa que foi realizado com 33 adolescentes por meio da aplicação de um questionário sobre as características sociodemográficas e acerca de seus conhecimentos sobre as IST. Resultados: Todos os adolescentes estavam na faixa etária de 15 a 17 anos de idade (100,0%), 48,5% se declararam pardos, 54,5% tinham o ensino fundamental incompleto e renda familiar mensal de até um salário mínimo. As IST mais conhecidas pelos adolescentes foram sífilis, (93,9%), HIV/AIDS (63,7%), gonorreia (36,6%), sendo que nenhum dos participantes conhecia a tricomoníase e o cancro mole. Considerações finais: Os socioeducandos possuem um déficit de conhecimento e/ou desconhecem importantes IST. Portanto, são necessárias ações e atividades de educação em saúde dentro do sistema socioeducativo que foquem nas vulnerabilidades existentes visando à prevenção das IST.