A próstata é uma glândula em formato de cone invertido posicionada em ápice anteroposterior à sínfise púbica e base adjacente ao assoalho vesical. A glândula prostática produz o liquido seminal que é rico em citrato e PSA. A hiperplasia prostática é definida como o crescimento anormal da glândula que causa compressão do canal uretral e incide os sintomas urinários como disúria, noctúria, polaciúria, hesitação, redução da força e calibre do jato urinário, sensação de retenção miccional. É caracterizada pelo aumento da glândula prostática por proliferação celular, no entanto, essa proliferação exagerada das células prostáticas pode ser tanto benigna, quando não há mutação genética das células ou uma proliferação maligna, onde ocorre a alteração do DNA celular podendo ocasionar grandes transtornos a saúde do homem. O diagnóstico ocorre normalmente por meio de exames de dosagem de PSA, toque retal e exame citopatológico da próstata. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura brasileira em saúde no que diz respeito à saúde do homem, com objetivo geral de conhecer incidência de hiperplasia prostática no Brasil. A coleta de dados ocorreu nas principais bases de dados, tais como BDENF, MEDLINE, SCIELO e LILACS utilizando os descritores em saúde selecionados na BVS. Foram incluídos artigos publicados entre 2001 e 2018 e quantitativo de óbitos por neoplasia de próstata do Ministério da Saúde entre 2011 a 2016. Os principais resultados mostram que os óbitos por câncer de próstata são mais alarmantes nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia e Rio Grande do Sul, e os menores índices ocorreram nos estados de Roraima, Acre, Amapá e Rondônia. A estratificação de dados dos estados onde a incidência de óbitos é maior, demonstra que no rastreamento e realização de exames diagnósticos a maior prevalência de câncer de próstata foi entre a faixa etária de 60-79 anos de idade.