O presidiário possui direitos com relação a assistência saúde, conforme preconiza o Sistema Único de Saúde (SUS), no entanto, evidencia-se realidades diferentes, visto que estes presos não possuem acesso aos serviços e recursos necessários que deveriam ser disponibilizados para uma assistência integral e de qualidade. Assim, objetivou-se descrever a atuação da equipe de enfermagem no sistema prisional brasileiro. Foi realizada uma revisão integrativa da literatura, através das seis etapas preconizadas a este tipo de estudo. Foram utilizados os seguintes Descritores de Ciências em Saúde (DeCS), sendo estes: “Prisões”, “Cuidados de Enfermagem” e “Assistência de Custódia”. Os critérios de inclusão foram aplicados na busca avançada da Biblioteca Virtual em Saúde junto aos operadores booleanos, da seguinte forma: Cuidados de Enfermagem AND Assistência de Custódia OR Prisões. Apesar de desempenhar um papel de extrema importância dentro das unidades prisionais, o profissional de enfermagem apresenta diversos desafios para concretização da atuação do cuidado, seja ele básico ou de média e alta complexidade. Nesse sentido, conclui-se que a realidade precária das unidades prisionais são questões globais, ecoando diretamente na prática de cuidado realizado pelos profissionais de enfermagem, que necessitam de mais recursos e melhores cumprimento das necessidades dos cárceres que estão previstos em lei, além de várias outras melhorias necessárias para uma assistência de qualidade.