DEFINIÇÃO DO QUADRO
Para Weiss et al. (2020, p. 4) “definimos choque séptico em crianças como infecção grave levando a disfunção cardiovascular (incluindo hipotensão, necessidade de tratamento com uma medicação vasoativa ou perfusão prejudicada) e ‘disfunção orgânica associada à sepse’ em crianças como infecção grave levando a disfunção orgânica cardiovascular e/ou não cardiovascular”.
Deve-se interrogar a possibilidade de sepse em todo paciente pediátrico com infecção visto que ela é uma das principais causas de mortalidade e morbidade em crianças de todo o mundo. A disfunção orgânica causada pela sepse precisa ser manejada com cautela e rapidez pela hipoperfusão tecidual que a doença gera. Logo, reconhecer e tratar precocemente garante um melhor prognóstico para o paciente.
Além disso, como a hipotensão é considerada um sinal tardio de que o choque se instalou deve-se redobrar a atenção para que a identificação do choque ocorra de forma precoce garantindo ao paciente uma melhor evolução clínica.