DEFINIÇÃO DO QUADRO
O traumatismo cranioencefálico (TCE) na infância é uma causa importante de atendimento nos serviços de emergência, sendo considerado um problema de saúde pública devido à sua prevalência e potencial de morbimortalidade. Define-se por qualquer força externa exercida sobre o segmento cranioencefálico independente da energia do trauma ou as suas consequências ao paciente. As principais razões estão relacionadas a acidentes domésticos, quedas da própria altura, acidentes automobilísticos, atropelamentos e “shaken baby syndrome” (síndrome da criança sacudida). Pode estar associado a traumatismo raquimedular que sempre deve ser investigado.
Através da Escala de Coma de Glasgow (ECG), pode-se classificar o TCE em: leve (ECG 14-15), moderado (9-13) e grave (3-8), cada qual com uma abordagem específica. Atualmente essa escala está sendo atualizada para levar em consideração o grau da dilatação pupilar. Paciente com alterações pupilares ditam pior prognóstico.
Deve-se fazer o reconhecimento precoce e realizar o gerenciamento agudo do TCE pediátrico a fim de minimizar complicações.