A Síndrome Alcóolica Fetal (SAF) está entre as possíveis consequências da ingesta de álcool durante a gestação, representando o mais grave dentre os transtornos do espectro de desordens fetais alcóolicas. O comprometimento do crescimento pôndero-estatural intrauterino e pós-natal, desenvolvimento de anormalidades neurocognitivas, além do alto risco de abortamento, natimortalidade e prematuridade são alguns dos sinais clínicos do transtorno. A presente pesquisa busca explicar a síndrome e elencar suas manifestações clínicas, dando ênfase às implicações neurocognitivas causadas por ela. Trata-se de uma revisão de literatura construída a partir da análise e síntese de artigos científicos publicados em plataformas virtuais. Infere-se que a ingesta alcóolica durante a gestação pode ocasionar a SAF, manifestada não raramente por comprometimento neurocognitivo, principalmente afecções hipocampais. Um diagnóstico preciso é crucial tanto para a prevenção primária quanto para a prevenção secundária e deve ser realizado por meio de um processo de exclusão de outras patologias. A prevenção da síndrome se dá através da abstenção total de substâncias alcoólicas durante a gravidez. Diante disso, torna-se extremamente importante a educação em saúde acerca deste tema, visto que muitas gestantes desconhecem a teratogenicidade do álcool e consequências ao feto que podem cursar em déficits no funcionamento intelectual, dificuldades da aprendizagem, entre outras manifestações neurológicas.