Em Mossoró/RN, na primeira onda da COVID-19, o Hospital Regional, teve que assumir a referência, inicial, para os casos de internação hospitalar para COVID-19, perdurando essa função mesmo após o período crítico da pandemia. Neste interim, o trabalho tem como objetivo socializar a vivência de enfermeiros do Pronto Socorro de um Hospital Regional na assistência com pacientes portadores de COVID-19. O presente estudo trata-se de um relato de experiência, do tipo descritivo, com abordagem qualitativa. O estudo é resultado do relato de experiência realizada por um grupo de enfermeiros que atuam no setor do Pronto Socorro de um Hospital Regional, localizado no município de Mossoró/RN. Local de estudo é caracterizado como porta de entrada para urgências e emergências clínicas e traumatológicas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Mossoró é município sede da 2 região de saúde do Estado, cujo território abrange um total de 13 cidades, que são referenciadas para o hospital em questão. Obstáculos foram potencializados e evidenciados durante as atividades diárias na assistência ao paciente com COVID-19 a saber: ausência de protocolos definidos, insuficiência de material para testagem de pacientes com suspeita para COVID-19, escassez de materiais de proteção individual, a estrutura física antiga do Pronto Socorro, inviabilizando um fluxo assistencial adequado e eficaz. Concernente ao processo de trabalho no setor de urgência e emergência, apesar dos enfermeiros serem submetidos a uma rotina dinâmica e situações imprevistas, faz-se necessário a construção de protocolos mais eficientes e destinados para situações pandêmicas.