A violência obstétrica é uma prática onde muitas vezes as mulheres são submetidas a procedimentos que afetam sua integridade física e moral, além de afetar negativamente sua reprodutividade. Essas práticas são muito comuns nas instituições públicas e privadas de saúde, visto que a maioria das mulheres não conhecem seus direitos e tem medo de falar quando percebem que algo está errado. Para se prevenir contra a violência obstétrica é importante que a mulher se informe durante seu pré-natal e tome conhecimento das opções que possuem para a hora do parto. O acolhimento é fundamental e nesse contexto, o enfermeiro pode ser considerado como um elemento chave no processo de assistência humanizada e qualificada, garantindo a minimização de práticas prejudiciais a gestante e ao seu bebê. Este estudo trata-se de uma revisão integrativa da literatura, desenvolvido através da base de dados encontradas à LILACS, SciELO e MEDLINE. Foram encontrados 24 artigos, após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão 15 artigos foram inclusos nesta revisão. Concluiu-se que a discussão na sociedade sobre a violência obstétrica é pouco presente, apesar do grande número de casos. Além da falta de leis e políticas públicas que assegurem os direitos e a segurança das mulheres durante todo o seu ciclo gravídico e puerperal.