A malária é uma doença infecciosa causada por parasitos do gênero Plasmodium sp. No Brasil, a maior incidência da doença é na região Amazônica. Preocupa-se demasiado com os índices notificados de malária em mulheres grávidas, uma vez que essa doença infecciosa pode vir a causar danos graves ao feto, como parto prematuro e, ainda, aborto. Dessa forma, o presente trabalho teve como objetivo apresentar um levantamento, de acordo com o SIVEP-Malária, de casos notificados da doença em mulheres grávidas no município de Manaus-AM-Brasil no período de 2015 a 2021. Para tanto, os dados foram pesquisados e arquivados através do banco de dados SIVEP-Malária, autorizados pela SEMSA-Manaus, levando-se em consideração idade da paciente, raça, nível de escolaridade, zona de infecção, tempo gestacional e espécie de parasito. Entre os anos em estudo, foram notificados 456 casos de malária em grávidas, onde estas apresentavam idade variando entre 14 e 45 anos e o período gestacional apresentou-se bastante variável. As zonas de maior infecção das pacientes foram na zona leste do munícipio e, também, na zona rural. Acredita-se que o fato destas zonas serem as mais notificadas, se dê pelo seu crescimento acelerado, onde se torna deficiente o saneamento básico e a chegada de informações à estas áreas. Bem como, acredita-se que a diminuição dos casos de malária, principalmente nos anos de 2020 e 2021, se dê como consequência da pandemia de COVID-19, podendo ter havido tanto subnotificação da doença quanto uma menor interação da população por conta das medidas restritivas adotadas esses anos. No entanto, a região Amazônica, com foco no município de Manaus, ainda necessita uma atenção maior para o controle da doença, uma vez que esta região é propícia a apresentar casos da doença por conta do clima e saneamento.