Introdução: O estilo de vida adotado pode ser um fator de risco ou de proteção para hipertensão. Por isso este estudo pretendeu apontar subsídios relevantes para aperfeiçoar a implantação de estratégias que visem à reorganização dos processos de trabalho inerentes da realidade hospitalar, levando em consideração as diversidades bem como fomentando boas práticas de autocuidado especialmente no ambiente laboral. Objetivo: investigar o estilo de vida dos profissionais de nível médio e superior, com ênfase nos valores pressóricos elevados e hipertensão autorreferida. Métodos: Trata-se de estudo descritivo, transversal com abordagem quantitativa, entre os trabalhadores que atuavam em um hospital universitário, localizado na cidade de Manaus AM. Foi aplicado um instrumento, para levantamento das condições sociodemográficas, laborais, histórico familiar e hipertensão autorreferida, bem como Questionários validados para identificar o estilo de vida (versão Brasileira do Questionário “Estilo de Vida Fantástico”) e rastrear a presença de Transtorno Mental Comum (Self-Reporting Questionnaire 20) do grupo investigado. Resultado: A amostra do estudo foi constituída por 72 trabalhadores, sendo a maioria do sexo feminino [51 (70,8%)] e com companheiro [53 (73,6%)]. A prevalência de hipertensão autorreferida foi de 18,1% (13) e a mediana dos valores da pressão arterial lembrada pelos participantes foi de 110 (70-160) mmHg para a pressão arterial sistólica e 80 (10-100) mmHg para pressão arterial diastólica. Em relação ao percentual de participantes com presença de Transtorno Mental Comum foi de 43,%. Conclusão: A prevalência de hipertensão autorreferida foi semelhante à de outros grupos de trabalhadores da saúde. O percentual de participantes com presença de Transtorno Mental Comum foi expressivo, podendo ser um indicativo de comprometimento da saúde mental no grupo investigado.