Objetivo: Este estudo tem como objetivo analisar, a partir de uma revisão integrativa, os impactos do diagnóstico do autismo em criança sob o contexto familiar. Foram analisados estudos produzidos e publicados no período entre 2015 e 2021 sobre a temática em questão, sendo selecionados 6 que se enquadravam na perspectiva do estudo. Resultados: O Transtorno do Espectro Autista (TEA) configura-se como um distúrbio vinculado ao neurodesenvolvimento que oferece graus de comprometimento de interação social, comunicação verbal ou não verbal, além de outras limitações ao diagnosticado. Dessa forma, é importante que a família, primeiro contato social da criança autista, oferça-lhe suporte adequado para o tratamento e desenvolvimento. Discussão: Evidenciou-se que o TEA, de fato, acarreta necessidade de adaptação da rotina diária, bem como a realocação de recursos financeiros da família para o tratamento, além disso, no contexto familiar, a mãe geralmente é a principal responsável pelos cuidados da criança, sendo a extensão familiar essencial para a reestruturação e da vida externa destes sujeitos, bem como para cuidados da criança com TEA. Conclusão: Os estudos analisados demonstraram que mesmo em casos de coparentalidade a mãe geralmente é a principal responsável pela criança, ficando sob seus cuidados a alimentação, vestuário, medicação, orientação e disciplina da criança, deixando-as sobrecarregadas, contudo, é valido destacar a participação dos pais em aspectos pontuais dos cuidados, mas de modo geral oferecendo-lhes carinho e atenção necessários, além de ressaltarem a necessidade de maior participação do profissional de enfermagem na promoção de informação e melhoria de atendimento à demanda.