O aumento da expectativa de vida do brasileiro e o envelhecimento populacional, nestas últimas décadas, acarretaram mudanças epidemiológicas no Brasil, como a redução da morbidade e mortalidade por doenças infecciosas e o aumento da prevalência de doenças crônicas não transmissíveis, como o diabetes mellitus II (DM). Isso traz novas e crescentes necessidades de atenção à saúde e onera os serviços de saúde pública. Objetivo: analisar o impacto da DMII na qualidade de vida de seu portador. Metodologia: Trata-se de um estudo exploratório descritivo com abordagem quantitativa, utilizando artigos, disponíveis nas seguintes bases de dados: Scientific Eletronic Library online (SciELO); Google Acadêmico; Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências de Saúde (LILACS); Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). Resultados: A maior incidência de pacientes com DMII encontra-se na faixa etária dos 65 aos 75 anos. O diabetes é particularmente prevalente entre os idosos, com mais de 50% das pessoas & #62; 65 anos que sofrem algum grau de intolerância à glicose. Essa doença afeta, principalmente, as faixas etárias mais elevadas, sem distinção de raça, sexo ou condições socioeconômicas, e sua importância aumenta de acordo com sua prevalência na população mundial. Conclusão: Explorando os resultados, DMII assume grande importância no contexto dos problemas de saúde pública. O mal controle da doença ocasiona uma série de complicações, as quais podem ser evitadas através do acompanhamento por equipes de saúde e da participação ativa do paciente no seu tratamento diário. Atividades educativas devem ser disponibilizadas com o intuito de prevenir complicações e promover melhor adaptação do paciente à doença, bem como conscientizar o portador sobre a importância da melhora dos hábitos alimentares e do seu próprio cuidado.