Nas últimas décadas do século XX surgiram diferentes doenças epidêmicas causadas por arbovírus, vírus transmitidos por vetores hematófagos. No Brasil, há a predominância de diferentes formações florestais que favorecem a existência e disseminação de vetores como o Aedes, responsável pela transmissão de Dengue virus (DENV). Entre os estados do país, Minas Gerais (MG) é um dos estados que apresenta um grande número de registros de casos de infecção por arbovírus. O Vale do Jequitinhonha apresenta um dos menores indicadores socioeconômicos de MG, grande parte da população vive em extrema pobreza. Diante dos desafios encontrados no controle dos vetores transmissores, a subnotificação de casos e a importância do desenvolvimento o de pesquisas no Vale do Jequitinhonha, o presente estudo teve como objetivo apresentar a situação epidemiológica da região atualmente. Foram analisados boletins epidemiológicos, artigos científicos e sites governamentais. Observou-se que atualmente, até julho de 2023, há 2.376.522 casos notificados no Brasil, 258.388 no estado de MG e 4.978 casos prováveis no Vale do Jequitinhonha. Foi possível concluir com este estudo a importância de pesquisas epidemiológicas, medidas profiláticas e políticas públicas voltadas principalmente para
regiões com alto índice de pobreza.