A sífilis congênita é uma infecção de transmissão vertical, transplacentária, ocorre em qualquer estágio da sífilis materna com sinais e sintomas que surgem até o segundo ano de vida do bebê ou após esse período. Investigar em periódicos online, o perfil dos casos de sífilis gestacional e os principais fatores de risco como barreira no tratamento. Estudo bibliográfico realizado por meio da revisão integrativa da literatura, proposto por Lawrence Ganong, foi realizado o levantamento das publicações indexadas na BVS em cinco bases de dados: BDENF, LILACS, Periódicos CAPES, SCIELO e na base de dado da PUBMED, utilizando os descritores “Sífilis congênita”, “Estratégia de saúde” e “Transmissão vertical de doenças infecciosas”, por meio do operador booleano “OR” e “AND”, que buscou identificar estudos do período de 2018 a 2023. Os estudos constataram que, a faixa etária entre 20 e 29 anos, bem como níveis educacionais baixos, caracterizados pela conclusão ou não do ensino fundamental, estão associados à incidência da sífilis congênita, a análise revelou tratamento insatisfatório, com taxas alarmantes de inadequação ou não realização. Notou-se, a urgência de aprimorar a abordagem da sífilis congênita no sistema de saúde público brasileiro, implementando estratégias mais eficazes de prevenção, diagnóstico precoce e tratamento.