Introdução: As anomalias congênitas (AC) são um grupo de alterações que podem ocorrer durante o desenvolvimento fetal e são a segunda maior causa de morte em menores de um ano, sendo as malformações cardíacas as que possuem maior mortalidade. Objetivo: Determinar a frequência de ocorrência das cardiopatias congênitas, o perfil epidemiológico e a distribuição espacial no Brasil entre os anos de 2017 e 2021. Metodologia: Pesquisa transversal, quantitativa, observacional e descritiva que utilizou dados secundários do Ministério da Saúde obtidos através do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) sobre os nascidos vivos com anomalias congênitas cardiovasculares no Brasil entre 2017 e 2021. Resultados: Observou-se o predomínio de neonatos do sexo masculino, brancos, acima de 2.500g, que apresentaram Apgar entre sete e dez no primeiro e quinto minuto. Sendo filhos de mães com idade entre 20 e 34 anos, que fizeram pré-natal adequado, com gestação única, parto cesariano e apresentaram nascimento a termo. Conclusão: A observação dessas características possibilita o estabelecimento de estratégias que busquem prevenir, diagnosticar e tratar as crianças com cardiopatias congênitas.