Adolescentes são mal compreendidos, negligenciados e requerem proteção à saúde. Objetivo: Discutir lacunas de conhecimento de adolescentes participantes de atividade educativa. Metodologia: Relato de experiência promotora de saúde por estudantes de Medicina, capacitados em intervenção breve para uso de substâncias psicoativas, em 2023. Adotou-se gameficação e Modelo de Crença em Saúde nas questões sobre os riscos e consequências dos comportamentos relacionados à saúde. Participaram adolescentes do Ensino Fundamental e Médio de colégio estadual paranaense. Dúvidas foram registradas, depositadas em urna e discutidas, após as questões disparadoras e premiação. Resultados e discussão: Sobressaiu acesso aos destilados, danos do uso nocivo, dependência, estigmas e abstinência do álcool. Houve interesse por novos produtos do tabaco, carga tabágica e desconhecimento dos benefícios e estratégias de cessação. Dúvidas sobre drogas ilícitas insinuam desconhecimento e curiosidade,
prejudiciais à percepção dos danos à saúde e motivação para abstinência. Aspectos da sexualidade humana revelaram necessidades de saúde sexual latente, graças à acolhida e resposta às indagações dos participantes. Considerações Finais: Adolescentes estavam vulneráveis aos comportamentos de risco à saúde e à escassez de informação qualificada para tomada de decisões seguras, sendo promissora a parceria entre educação e cursos de saúde nas ações promotoras de saúde e do empoderamento para o autocuidado.