A Doença de Alzheimer (DA) é uma enfermidade de condição neurodegenerativa progressiva e incurável que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, o que reforça a urgência de terapias eficazes. Nos anos recentes, o canabidiol (CBD), derivado da Cannabis sativa, tem despertado interesse devido às suas propriedades terapêuticas. Uma investigação bibliográfica foi conduzida em bases de dados eletrônicas, como PubMed, SciELO e LILACS, visando reunir o máximo de informações sobre o tema. Descritores como “Alzheimer”, “Canabidiol”, “Tratamento” e “CBD” foram empregados em combinação com o operador booleano AND. A seleção se pautou por artigos recentes nos últimos 10 anos, em português e inglês, excluindo repetições, estudos não correlacionados e trabalhos acadêmicos. Evidenciou-se que o CBD exibe características conciliáveis com abordagens terapêuticas do Alzheimer, abrangendo propriedades anti-inflamatórias, neuroprotetoras e efeitos adversos leves. Os desdobramentos indicaram o promissor potencial do CBD no tratamento da DA, particularmente no contexto de doenças neurodegenerativas. Como desfecho, verifica-se que a Cannabis se apresenta como alternativa viável, com impactos positivos na recuperação, alívio sintomático e qualidade de vida dos afetados. Entretanto, é essencial promover ensaios clínicos controlados em grande escala para validar essas constatações e estabelecer diretrizes definidas para sua aplicação clínica. Esses resultados podem orientar futuros estudos e estratégias terapêuticas promissoras para abordar a DA.