A síndrome de fragilidade é uma questão de saúde pública devido sua associação com as alterações do processo de envelhecimento humano e efeitos adversos à saúde ao longo do tempo, como limitações funcionais, aumento do número de morbidades, quedas e maior risco de mortalidade. Ainda, o idoso, quando considerado frágil ou pré-frágil, apresenta características que representam um estado de vulnerabilidade fisiológica e a estressores que fazem com que haja maior predisposição à para que ele consiga recuperar seu estado de saúde. Ao mesmo tempo, a própria condição de fragilidade pode ser um preditor de risco para internação e fazer com que o idoso seja inserido no ciclo negativo da síndrome de fragilidade. Durante esse processo, o enfermeiro está em contato direto e ininterrupto com o cliente, tendo como responsabilidade a realização de uma avaliação multidimensional individualizada e que considere a fragilidade para o direcionamento das intervenções em saúde. Essa ação deve ocorrer tanto no período hospitalar, durante a admissão e permanência no hospital, quanto após a alta, quando o idoso está em acompanhamento na atenção secundária ou primária.